Sinais de problemas de visão em animais silvestres e exóticos

Animais silvestres e exóticos, como aves, répteis, roedores e pequenos mamíferos, têm particularidades anatômicas e comportamentais que tornam mais difícil para os tutores perceberem alterações oculares. Ainda assim, alguns sinais clínicos podem indicar problemas de visão em animais exóticos, exigindo atenção imediata.

Neste artigo, explicamos como identificar alterações oculares nesses pets e o que fazer caso haja suspeita de alguma disfunção visual.

Alterações oculares em animais não convencionais

Diferentes espécies apresentam estruturas oculares únicas. Aves, por exemplo, possuem esclerótica reforçada com anéis ósseos, enquanto répteis contam com adaptações que variam conforme o habitat. Roedores e coelhos são propensos a alterações associadas ao crescimento dentário, que pode afetar os olhos por proximidade anatômica.

Justamente por essas diferenças, os sinais de doenças oculares podem ser mais discretos ou se manifestar de maneira diferente dos cães e gatos. O olhar atento do tutor é fundamental.

Principais sinais de problemas de visão

Alguns sinais que merecem atenção incluem:

  • Olhos semicerrados ou fechados com frequência
  • Secreção ocular anormal (mucosa, purulenta ou excessiva)
  • Alteração de coloração na córnea ou íris
  • Opacidade ocular ou aparência “esbranquiçada”
  • Inchaço ao redor dos olhos
  • Comportamentos de desorientação ou colisão com objetos
  • Redução da atividade ou recusa em sair do local habitual
  • Coceira, esfregar o olho contra objetos ou uso das patas

Cada um desses sinais pode indicar desde infecções, traumas, corpo estranho até problemas mais complexos, como uveítes, cataratas ou alterações na retina.

Diagnóstico em oftalmologia veterinária

Diante da suspeita de problemas de visão em animais exóticos, a avaliação clínica deve ser realizada por um médico-veterinário com conhecimento em oftalmologia e em animais não convencionais.

São utilizados exames como:

  • Oftalmoscopia direta e indireta
  • Testes de reflexo pupilar
  • Fluoresceína para identificação de lesões corneanas
  • Tonometria (pressão intraocular)
  • Ultrassonografia ocular, quando há opacidades que dificultam a visualização do fundo de olho

Tratamento e cuidados

O tratamento varia conforme o diagnóstico. Pode incluir o uso de colírios específicos, antibióticos, anti-inflamatórios e, em casos mais graves, intervenções cirúrgicas. Nos exóticos, o uso de medicação tópica exige cuidados redobrados, considerando o tamanho e temperamento do animal.

O sucesso do tratamento depende do diagnóstico precoce e da adesão ao protocolo prescrito, com acompanhamento profissional.

Quando procurar atendimento?

Se o seu pet silvestre ou exótico apresenta algum dos sinais mencionados, o ideal é agendar uma consulta o quanto antes. As alterações oculares podem evoluir rapidamente e comprometer de forma irreversível a visão ou até mesmo a saúde geral do animal.

Atendimento oftalmológico em Porto Alegre

No IBOEV, contamos com estrutura e exames complementares adaptados para o atendimento de animais silvestres e exóticos, incluindo diagnóstico ocular completo. Nossa equipe está preparada para oferecer um ambiente calmo e seguro, priorizando o bem-estar do seu pet.

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